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MAR
04
04 MAR 2021
GABINETE DA PREFEITA
Prefeita participa da abertura da Audiência Pública para discutir o Rodoanel Metropolitano
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A prefeita Marília Campos participou nesta quarta-feira (3/3) da abertura da audiência pública que discutiria detalhes da construção do Rodoanel Metropolitano. Mas por causa de problemas técnicos na transmissão ao vivo, a reunião foi cancelada e deve ser remarcada para garantir a participação de representantes de entidades e interessados no debate sobre o tema.

Marília destacou que, infelizmente, ainda não existe um Plano Diretor Metropolitano para tratar de questões que impactam a todos os municípios da região. Sobre o caso em discussão, ela explicou que em Contagem foram suspensas para avaliação, todas as licenças de empreendimentos imobiliários que poderiam causar impactos negativos na Área de Proteção Ambiental - APA Vargem das Flores.

“Não somos contra a construção do Rodoanel, que terá cerca de 12 quilômetros dentro de Contagem. Mas defendemos a alteração do traçado original, pois se a nova via passar pela APA Vargem das Flores teremos impactos ambientais irreversíveis na região e isso precisa ser evitado”.

Marília reconheceu a importância da obra e da melhoria da mobilidade urbana, mas disse que não se pode comprometer a bacia e a represa de Vargem das Flores. "Não quero ser lembrada como a prefeita que autorizou a construção de uma rodovia cortando nascentes e passando próxima a represa que abastece grande parte da região metropolitana. Vamos revisar o Plano Diretor de Contagem e me empenhar para que o Rodoanel seja aprovado somente quando forem apresentados os estudos de impactos ambientais e o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI-RMBH)”, finalizou a prefeita.

O presidente da Câmara Municipal de Contagem, vereador Alex Chiodi, concorda com as justificativas da prefeita. “São investimentos importantes e precisamos melhorar a mobilidade urbana da cidade. Porém, precisa ser uma obra sustentável que não coloque em risco o meio ambiente local”, enfatizou.

Já o secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato, garantiu que haverá um diálogo constante entre o governo do estado e os municípios por onde passará o Rodoanel. Segundo ele, “a cidade de Contagem terá as distâncias encurtadas com a nova via e as contrapartidas serão aplicadas nos municípios por onde passará o Rodoanel. Com relação às moradias a serem desapropriadas, aquelas que são irregulares ou invadidas, teremos a oportunidade de promover a regularização fundiária por meio de um Plano de Gestão Social”, disse.

Marcato explicou que o modelo de concessão que será usado, garante em até 99%, que a obra não será paralisada ao longo dos anos, mesmo com as mudanças de governos.

Após a fala do secretário, por causa das falhas na transmissão ao vivo feita pelo Youtube, foi decidido o cancelamento do restante da audiência pública.

Rodoanel

Os estudos para a construção do Rodoanel tiveram início na década de 1970. A proposta do estado é readequar o sistema viário da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), transferindo o transporte de cargas para a nova via. O projeto foi reformulado ao longo dos anos e, atualmente, é traçado sob 15 municípios, dentre eles Contagem.

A obra terá 100,6 quilômetros, com duas faixas por sentido. Cerca de 12,3 quilômetros são previstos em Contagem, no trecho que compreende a LMG-808 e BR-381. A expectativa é que 32 mil veículos circulem diariamente no Rodoanel.

O projeto custará R$ 4,5 bi, sendo R$ 3,5 bi bancados pela Vale, conforme acordo fechado com o governo para reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Córrego do Feijão, em Brumadinho, há dois anos. O restante será custeado pelo pedágio que será cobrado pela empresa que ganhar a concessão da estrada por 30 anos.

O pedágio a ser cobrado funcionará no sistema “pague pelo uso”. O motorista irá pagar pela quilometragem rodada, iniciativa inédita no país. A expectativa é que 32 mil veículos circulem pelo Rodoanel diariamente.

O projeto do Rodoanel passará pela vegetação de cerrado no Parque Estadual Serra do Rola-Moça e na Serra da Calçada. Além disso, cerca de 200 famílias de Betim e Contagem serão desapropriadas de suas casas para conclusão das obras. As indenizações devem custar cerca de R$ 1,2 bilhão.

Segundo o secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato, as três alças, norte, oeste e sudoeste, tem estimativa de conclusão de três anos. A alça sul, por uma questão técnica do projeto, vai demorar em torno de quatro anos para ser concluída.

Ainda de acordo com o secretário, túneis e viadutos estão previstos para diminuir o impacto na fauna e na flora locais. O licenciamento ambiental da obra está previsto para ser liberado em março de 2023, data prevista para o início das obras.

Cronograma previsto 6 de fevereiro – início da consulta pública 22 de março – fim da consulta pública e início de ajustes no projeto Junho / julho de 2021 – lançamento do edital de concessão Outubro – fim da análise das propostas Novembro – assinatura do contrato Março de 2023 – liberação do licenciamento ambiental Março de 2023 – início das obras Março de 2026 – entrega das alças norte, oeste e sudoeste Março de 2027 – entrega da alça sul O tamanho do Rodoanel Alça sul – 17 Km Alça sudoeste – 13,28 Km Alça Oeste – 25,8 Km Alça Norte – 43,9 Km
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